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11 de junho de 2018

Nem todo mundo que procura ajuda porque está com dor sabe explicar onde dói. É assim que me sinto agora... Não consigo mais me expressar tão claramente sobre a minha dor como conseguia no começo.


Ao mesmo tempo em que é mais fácil disfarçar meu sofrimento, se tornou mais difícil quando preciso colocar em palavras o que sinto. Nada ficou mais claro. Pelo contrário, parece que vivo sob o efeito de anestesia. A dor está lá no fundo, ela ainda existe, forte e do mesmo tamanho que tinha antes. Mas cada vez menos ela vem à tona na frente de outras pessoas. Os filhos perdidos já não são mais meu único assunto, na verdade se tornou um assunto que surge muito pouco.


As cachorrinhas que adotamos (sim, esqueci de mencionar antes, mas levei 2 menininhas pra casa no dia 21 de maio!) me ajudaram muito a “virar o disco”. Todo mundo quer saber sobre as peripécias das filhotinhas, da relação do Gael com elas, da nova forma que nossa família está tomando com a presença delas. A convivência com elas tem feito muito bem pra todos nós. Afinal, os animais são mestres em demonstrar amor e não tem melhor remédio que esse pra qualquer coisa. Amor puro e incondicional é o que temos recebido da Pipoca e da Panqueca, nossas peludinhas mais fofas do mundo!

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